Emanuel Schulman

André (15) e Miguel (11) são amigos e mantêm uma relação de amizade embaixo da copa de uma árvore. Apesar da diferença de idade, demarcada pela aparência e trejeitos no agir, ambos se sentem seguros, para nesse espaço, compartilharem seus sentimentos. Nesse cenário, André confessa a separação de seus pais e sua necessidade de se mudar, junto ao pai, para uma cidade bem longe. Paralelamente, Miguel cria uma metáfora para o paradeiro dos seus pais, que morreram ainda quando ele era jovem. A ânsia em ser adulto e a melancolia de lidar com a deserção da infância toma conta dos dois à medida que a partida fica mais iminente, culminando em um último adeus extremamente emocional.